domingo, 5 de junho de 2011

S-2

Se com precisos e atentos olhos, por
Trás de armadura que me cobre enxergasse,
Veria que as palavras com o doce sabor
Servem-me tão somente como disfarce

Ao confundir dos emitidos risos, transbordando
Gozo e alegria, verias que preciso alto falar
Para o silêncio que à minhas forças sobrepuja, de
Meus lábios não ouse transbordar

Pois ao rir, aflito, peço ajuda
Ao gargalhar, libero urros de dor
E ao sorrir, bloqueio as mágoas, que só me trazem o horror

A certeza da fé dá lugar à esperança vazia
Ao abrir da boca, o aperto no coração
Pois me fazendo sofrer, só assim, me sinto são

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