quarta-feira, 31 de agosto de 2011

recorrência

se os amores voltam pra dizer "estou aqui!", os meus voltam para gritar "daqui não sairei!".

terça-feira, 30 de agosto de 2011

insuficiência

quando toda música do mundo não consegue falar por mim, quando toda a poesia que existe ainda é pouco pra transmitir o que sinto, aí eu sei: o amor chegou.

ponteiros

ás vezes eu quero acelerar o tempo pra ver a maré vazia chegar.
às vezes eu quero acelerar o tempo pra vê-lo a minha sorte mudar.
às vezes eu quero acelerar o tempo pra vê-lo a minha tristeza levar.
às vezes eu quero acelerar o tempo só pra vê-lo passar. ele e o tempo.

sábado, 11 de junho de 2011

desencanto

Foi em você que encontrei o amor
Que por tempos me fez sentir tanta dor
E também foi, enquanto te amando
Que vi que tudo não passava de mero encanto
Porque nunca antes amou, te critiquei
Amar você me fez ver que nunca amei
E agora todo aquele meu pranto
Não passa de simples desencanto.

domingo, 5 de junho de 2011

S-2

Se com precisos e atentos olhos, por
Trás de armadura que me cobre enxergasse,
Veria que as palavras com o doce sabor
Servem-me tão somente como disfarce

Ao confundir dos emitidos risos, transbordando
Gozo e alegria, verias que preciso alto falar
Para o silêncio que à minhas forças sobrepuja, de
Meus lábios não ouse transbordar

Pois ao rir, aflito, peço ajuda
Ao gargalhar, libero urros de dor
E ao sorrir, bloqueio as mágoas, que só me trazem o horror

A certeza da fé dá lugar à esperança vazia
Ao abrir da boca, o aperto no coração
Pois me fazendo sofrer, só assim, me sinto são

quinta-feira, 2 de junho de 2011

inverno

Senti, o inverno chegará. Percebi a sua vinda pela típica cena das formigas arrancando folhas das plantas e carregando-as para suas casas, para que se abriguem e fiquem ali, a espera de um momento propício para novamente surgirem e saírem em busca de mais alimento daqui a uma ou duas estações. O inverno chegou para mim também. Agora cato os pedaços de um eu destruído, devastado por um amor de mim arrancado, porém que nunca de fato possuí. Acabado pela frieza uma ilusão que chegou a seu fim sem dizer adeus. Recolho meus pedaços, escondo-me em mim mesmo, repouso. Espero o sol voltar a brilhar para mim, e então um dia poder de lá sair, acreditando, em vão, que o inverno não mais voltará

terça-feira, 31 de maio de 2011

desavisado

"se conselho fosse bom não seria de graça" - verdade. poucas vezes ouvi uma coisa tão coerente com a nossa realidade e tão pouco sentimentalista e apelativa. o nosso processo de crescimento físico e psicológico não se dá por si só, se dá por uma série de coisas e pessoas que insistem em formar nosso futuro conosco e por nós. acho que um dia disseram que o ser humano é por natureza ruim, e decidiram acreditar. e acreditando nisto, aqueles já vividos, que pensam que as marcas duras de uma vida impiedosa lhes assegura o direito de negarem-se à sua natureza, também ruim, e coroá-los como conselheiros sábios prontos para nos nortear a respeito de que decisões e rumos tomar. pergunto-me: será que o caminhar da vida limpa as máculas da nossa, antes mesmo de nascermos, marcada vida por um selo irretirável de pecador? e ainda, pergunto-me se, realmente, um ser humano é mesmo tão ruim assim por natureza, se é tão perverso e incapaz de cometer e externar boas ações e atitudes como temos duvidado e não presenciado na atualidade. como todos, passei - e ainda passo - pelo processo de crescimento e formação de caráter e personalidade, o qual, penso eu, que não deverá cessar em pouco tempo. ao longo de minha década e uns quebrados de anos vividos, ouvi demais e devo ter falado o dobro. tenho que aprender a parar com isso. aconselharam-me a respeito de todas as coisas possíveis e imagináveis, desde não usar drogas ou ter filhos antes da hora à colocar as meias penduradas ao sol para evitar o surgimento de fungos. mas a respeito de algo não me falaram: não me falaram sobre enfrentar. pelo menos não da devida maneira. conversando com uma colega um dia desses, usei esta palavra e de repente parei para pensar a respeito dela. o por quê? não faço a menor idéia. mas percebi que enfrentar é nada mais, nada menos que o ato de ir em frente. e como é difícil ir em frente! afinal, por que ir em frente quando, ao olhar para lá, se vê uma vida absolutamente sem perspectivas? por que ir em frente quando tudo o que construímos ao longo de nossa vida parece ter sido destruído com um sopro, com uma palavra indevida, com um não da pessoa amada, com uma expectativa frustrada? por que ir em frente, digam-me, quando o mundo todo parece nos puxar para trás, para o fundo, para um canto de esquecimento? eu me pergunto isto todos os dias. ir em frente é difícil demais, é um esforço muito grande que se faz, muitas vezes para encontrarmos apenas o fim, não uma recompensa, somente o fim. é saber que, na maioria das ocasiões, estamos lutando contra a maré apenas para atravessar o rio e, quem sabe, morrer na praia. afinal, o que mais é a vida senão isto? uma travessia livre de justiça e piedade que nos objetiva a passar por ela, porém não nos avisa, não nos orienta sobre o lado de lá. ninguém me disse que agora era hora de tirar as amarras de meus pés e a máscara de medo que me cobre para, simplesmente, ir em frente. agora já é tarde, terei que fazê-lo sozinho.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

meu precioso.

Por achar em ti valor que jamais em outros havia encontrado, considerei teu amor uma jóia. Em volta deste bem precioso, construí um castelo, um castelo que foi destruído pela minha onda de sentimentos devastadora e perigosa demais, causada por ti. Sim, te culpo. Digo que foi tua indiferença, que ao me fazer chorar, fez também o mar de minhas emoções transbordar. Digo que foram as tuas lacunas vazias e que dificilmente um dia serão preenchidas. Vazios que criam buracos em mim, me deixam com feridas incuráveis. O meu bem tão precioso e tão estimado parece ter sido simplesmente levado, roubado de mim num ato tão injusto, tão triste, tão lamentável. Mas, assim como os oceanos geográficos, o meu oceano de lágrimas tem marés que vão e vem, e do mesmo jeito que levaram meu tesouro, o trouxeram de volta, para perto de mim, confesso que perto demais para que não me sentisse incomodado por tua presença. Num ato impulsivo tirei forças de minhas fraquezas, ergui-me do meu lugar e cessei o choro. Dei início a outra construção, a um novo castelo, dessa vez mais alto, mais lindo, mais admirável que o outro, adornado com minhas esperanças, decorado com minhas ilusões e desenhado sob minhas mal refeitas frustrações. Ergui um lindo palácio em volta do meu amor para poder abrigá-lo, mas parece que de novo vem a tempestade, seguida por nenhuma bonança. Na verdade as tempestades só trazem consigo o pesar de um céu cinza e fechado, o qual tenho que com meus próprios esforços abrir, rasgar meu peito em sua direção para que ele se abra assim em um sol forjado por mim, dando vida ao meu imaginário jardim no meu castelo, no meu abrigo, abrigo onde só há lugar para que habites tu. Mas tempo bom é sinal de tempestade, e lá vem ela de novo, como um animal feroz e veloz destruir tudo aquilo que construí. Mas não há jeito, o ciclo sempre volta. Pois somos estúpidos demais – eu para que queira acabar com esta dor que a cada dia arranca de mim um pedaço de vida, e você para que perceba que fiz uma morada só para ti, mas não o suficiente para cansar de destruí-la momento após momento.

terça-feira, 17 de maio de 2011

sem título

a verdade é que todo mundo quer saber, mas ninguém quer parar pra ouvir, porque sabem que suas mentes pequenas não lidariam bem com qualquer problema em qualquer profundidade.

não mais

cansei, sério mesmo. não dá mais, pra mim, sofrer, pelo menos não enquanto eu tiver essa opção. não dá mais, pra mim, ser todo bobo, fazer tudo, sonhar, me iludir, viver apenas para isso, enquanto você não tá nem aí pro que eu sinto e não faz a menor questão de tentar estar. chega! pra minha infelicidade você se instalou, se enraizou no meu coração, mas eu te tiro de lá, ah se eu tiro! nem que pra isso eu tenha que arrombar meu coração, nem que eu crie uma ferida incurável, nem que eu sangre até a minha morte. se for pra morrer, eu morro. mas morro sem você dentro de mim, livre do teu venenoso amor que me destrói a cada dia.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

“O negócio é não relativizar”

Mentira! Como assim não relativizar as coisas na sociedade atual? Será que as pessoas, realmente, têm uma noção da grandiosidade e da complexidade das relações humanas e das conseqüências e os porquês delas? Será que elas entendem o peso de um julgamento perante a fragilidade das pessoas de nosso século? Afinal, quem somos nós para determinarmos algo? O que são os nossos pensamentos para que possamos impô-los como os corretos? O que faz do que lemos ou do que ouvimos uma verdade incontestável, um modelo social? Não gosto de dizer que todos são especiais, porque é uma maneira de dizer que ninguém é. Mas sempre digo que todos são diferentes, dentro de suas normalidades e seus padrões. Por mais estereotipada que a nossa sociedade pareça, por mais que tenhamos a impressão de que determinadas pessoas ou grupo de pessoas estejam sendo produzidas em série e com uma qualidade cada vez inferior, duvido muito de que realmente haja uma concordância de idéias entre elas, ou mesmo que haja qualquer concordância entre o que as pessoas são e o que elas aparentam ser. Não relativizar quer dizer fabricar caixas em uma única forma e colocar as pessoas dentro até que elas se molde àquela maneira, aquela que nós criamos e que nos parece ser (e que talvez, de fato, seja) a melhor para nós. Não relativizar quer dizer contribuir para mais uma geração de infelizes, deprimidos e inseguros a respeito da vida e de vivê-la. O negócio é, sim, relativizar, ponderar, compreender, estudar e entender, pois as pessoas são profundas e complexas demais para que haja qualquer tipo de nivelamento entre elas.

terça-feira, 10 de maio de 2011

unbearable

Cansei! Não aguento mais ter que ouvir a tua voz (e não ter o prazer de na calada da noite tê-la sussurrante em meus ouvidos, fazendo juras de amor sem fim). Não posso mais ver o teu rosto (iluminado e iluminando os meus momentos, ofuscando o brilho do sol perante tamanha perfeição, tão próxima e tão distante ao mesmo tempo, tão real e tão inatingível). Não quero mais ter que abraçar-te, nunca mais (pois pior é para mim ter-te em meus braços por ligeiros minutos de pura insanidade, onde minha mente vai aos mais remotos lugares só para buscar-te, e ao não encontrar-te na vastidão de minha mente, volta vazia e triste, com lágrimas a regar o meu jardim de plantas mortas). Não suporto mais ver o teu sorriso mirando meu rosto (pois prefiro mil vezes que por mim derrame lágrimas de amor do que sorrias por prazer de minha companhia, quero a tristeza de estar com você muito mais que mil alegrias sem poder te ter ao meu lado). Acabou, não tenho condições de sentir tua presença (pois ao chegares perto de mim, por não poder perto de ti estar, meu coração se despedaça e esmorece, o morrer é o que me resta, fico então a ele esperar).

maldita constância

No rio veloz que se formou em minha mente e na insana loucura que se criou em meu ser, insiste uma recorrente pergunta: por que, primeiramente, sorristes para mim, se agora só me resta uma incurável ferida amargando em meu coração?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

rotina

Eu não sou organizado, jamais fui. Nunca consegui organizar uma pasta, ou uma gaveta, ou um armário, e tampouco meus pensamentos, e então não preciso nem comentar sobre as minhas emoções. Na minha vida nada parece estar no lugar certo, o que me aborrece demais. Parece que as incertezas pra mim são muito mais intensas e demasiadamente freqüentes a ponto de ter que decidir que roupa usar me deixar aflito. Também vejo como se tudo fosse ordinário e, ao mesmo tempo, contraditório demais. Meus sentimentos parecem estar guardados presos perfeitamente em uma caixa meticulosamente hermética e blindada, impossível de serem libertos ou de alguém a eles ter acesso. Ao mesmo tempo me sinto às vezes como num rodeio, montando em meu coração – um touro indomável que me carrega a qualquer lado com tamanha força e velocidade que chega a ser imensurável, e quando chega a hora da brusca parada, me deixa zonzo e sem saber para onde ir, me leva ao fim óbvio de um sentimento intensamente vivido: a confusão. Só vejo mil touros correndo pela arena, mil sentimentos jorrando sem fim pela estrada de minha vida, que está mais para um beco sem saídas. Os sentimentos presos e juntos demais acabam por soltar-me num deserto sem rumo, me dando liberdade demais e direções de menos, trazendo-me angústia. Os sentimentos loucos e avassaladores acabam por me tirar-me qualquer possibilidade de escolha, prendendo-me junto a eles, mas não vivo com eles, vivo por conta e vontade deles... trazendo-me a tristeza.

domingo, 8 de maio de 2011

Todos querem um amor de cinema

Isto é fato! Tudo bem que uns estão mais para American Pie enquanto outros mais para Titanic, mas todos nós, seres humanos, queremos um amor digno das telas hollywoodianas. Queremos uma aventura, que nos faça viver fortes emoções para que no fim do arco-íris o final feliz tenhamos como o pote de ouro. Queremos o drama para termos uma história que emocione para contar e, em contrapartida, queremos uma comédia romântica para nos causar boas risadas de vez em quando e quebrar o gelo. Todo nós, no fundo, queremos uma história de terror, que nos dê medo, nos assuste, nos faça gritar, mas afinal, os protagonistas sempre, talvez não ilesos, mas escapam no final são e salvos. E todos nós queremos que nosso filme seja uma animação, produzido por outros, artificial e sem risco de danos, queremos com urgência a segurança, não física, mas dos sentimentos. E por isso que eu digo que ter um amor de cinema é mais complicado do que se parece: além de precisar atuar o tempo inteiro, é preciso parecer natural, o que é muito complicado, pelo menos para mim, pois amar não é natural, gostar sim. Amar é algo extraordinário que ultrapassa as barreiras de qualquer sentimento. Além disso é preciso seguir o script mais que corretamente preparado, elaborado e dirigido por não somente um diretor, mas os vários diretores que nos cercam na nossa rotina, sentados em suas cadeiras de assento preto com armação de jatobá dando pitacos e nos dizendo qual será o próximo passo. E, por último, um filme hollywoodiano precisa ser vendável, e para ser vendável precisa ter apelo ao público, e o público só assiste o que gosta, ou seja, passa do amor que nós moldamos ao amor que é moldado em função dos outros. Pois é, entre um amor de cinema e um amor secreto, fico com o meu silencioso sentimento, escrito, dirigido, rodado e protagonizado por mim!

terça-feira, 3 de maio de 2011

a diferença

entre preservar o homem e a natureza, é que preservando-se a natureza, garante-se a existência do homem, mas preservando a existência do homem, não se garante o bem estar do meio ambiente.

vômito

antigamente, os nobres tinham um costume um tanto quanto repugnante: enchiam-se de comida até não poderem aguentar mais, depois vomitavam tudo e voltavam a comer. que incivilidade, não? mas na verdade, eu, pelo menos, pratico isto até hoje. algumas pessoas já me elogiaram pela minha suposta habilidade com as palavras. eu, de fato, não me considero habilidoso com as palavras, nem um pouco. o que aqui faço é nada mais que vomitar. e depois como, e depois vomito, e como, e vomito, e como, e assim por diante. eu como tudo o que me oferecem, ou quase tudo. confesso que às vezes sem nem saber direito do que se trata. tenho uma sede imensa por sentimentos, por sentir, e, mais do que isso, por me permitir sentir e não deixar que me façam sentir. gosto de sentir a liberdade estando preso em mim mesmo, de acordo com minhas regras. o banquete de emoções parece nunca perecer perante minha boca nervosa e ansiosa por mais. então chega a hora. os sentimentos parecem estar em demasia dentro de mim, coisa demais para que possa controlar. aí sinto a do, a dor do vômito. o incomodo, o enjôo, a náusea, a espera triste de liberar tudo aquilo que me faz tão mal, mas que parecia que ia fazer tão bem. vomito tudo, esvazio-me. ah, que alívio! deixo meu vômito aqui exposto. o impacto que causa? imprevisível. desculpem-me, agora vou comer.

sábado, 30 de abril de 2011

meu amor em quatro partes

Te vi

Em meio a minha rotina, aos meus costumes, ao meu tão corriqueiro dia-a-dia, ao tédio das vagarosas horas que tantas vezes me fazem esquecer que o tempo passa de tanto parecer estagnado, à espera de uma brusca guinada. Em meio às coisas que me cercam, e que não mais vejo, pois de tanto conviver com elas, parecem estar mortas, perderam a cor e todo o seu gracejo. Em meio a uma esfera negra e um tempo nublado, onde pisava e não caía, de tanto andar pelo mesmo caminho, em busca da mesma saída, acostumado com o fim que nunca se repetia. Foi em meio a tudo isso que te vi, te encontrei. Na verdade, não. Foi a tua luz, a limpar toda a obscuridade do ambiente, que os meus olhos cansados e cegos encontrou.

Me vi

Apaixonado por você. Afinal, diante de tal perfeição, o que mais poderia eu esperar de meu tão ferido e lascado coração? Para ser sincero, eu não quis, lutei demais contra este sentimento. Não gosto de amar, pelo menos não de amar consciente, se é que tal tipo de amor existe. Por mais que soubesse que o início desta nova etapa findaria em algo não pior que um coração dilacerado e afogado no mar de suas próprias lágrimas, arrisquei-me. Aventurei-me na beleza de teu sorriso, no brilho estelar de teus olhos, na pureza e na doçura de tuas palavras, na exatidão tão imperfeita de teus movimentos, que me deixavam em absoluto êxtase. Encontrei-me sonhando contigo dia e noite, imaginando-me em teus braços, e você nos meus. Os meus desejos para o futuro não eram mais em relação a aonde eu viria a morar, ou como me sustentar, ou onde passaria meus verões, mas sim com quem eu iria morar, com quem eu dividiria minhas contas e a quem eu prestaria contas, ou com quem eu passaria meus verões. E para todos estes questionamentos, e para alimento de minhas esperanças, só havia uma resposta que meu coração encontrava: você.

Nos vi

Fadados ao fracasso nesta louca e inexistente relação. Mas por que, meu Deus, por quê? Fiquei dias e mais dias pensando que pecado havia eu cometido para que estivesse passando por tamanha dor. Tentei demais transformar a insanidade deste amor em sensatez, busquei racionalizar o que é sentimental em demasia. Pobre de mim! Todos os esforços que fiz foram em vão. Aprendi que o amor não se apaga e nunca é apagado. Amor não é o tipo de sentimento que se sente, e sim que se vive. E não há como fingir a não-existência de uma vida, não há como forjar a vida de alguém, não se pode colocar cordas nos membros de um ser e fazê-lo de marionete para sempre e também não se guarda uma vida para revivê-la mais tarde. E parecia que este meu amor era imortal, estava intrínseco a mim. O tempo passou, e parece que meus músculos faciais estavam acostumados demais a contraírem-se para chorar pra que qualquer sorriso aparecesse. Sofri, e sofri muito. Meu amor entrou em coma, e eu também. Afinal, o amor vivia, e não vivia em mim, vivia comigo. Meu corpo parecia esfarelar-se, destruir-se, consumir-se mais rápido que o próprio tempo. E assim ia meu amor, não para fora de mim, mas ainda mais para dentro, para um lugar onde eu não conseguia alcançar, para um buraco negro dentro de mim, pois acredito que a morte não é a saída da alma de corpo, e sim o processo de entrada dela, uma entrada tão profunda que alcança níveis inatingíveis, como uma fuga, do mundo e de si mesma. E ao chegar ao mais profundo, onde não podemos mais alcançá-la ou vê-la, aí sim, ocorre a morte. A alma encontrou seu esconderijo, aprisionou-se, e consigo levou a chave. Diante disto, não me haviam opções, embora eu, de fato, as quisesse naquele momento mais que o ar que respiro.

Ceguei-me

Fechei meus olhos. Assim como estava cego quando te encontrei, agora havia me cegado, e desta vez, para sempre. Simplesmente optei por não ver, não queria mais te ver e não poder tê-lo em meus braços. Não queria ver minha alma esconder-se em mim mesmo, não queria vê-la aprisionar-se para sempre. Respirei, e depois não mais. Antes disso, apenas uma promessa lhe fiz: quando ao céu chegar e uma estrela me tornar, não refletirei sobre ti o meu brilho. Quero ofuscar-te o quanto puder, para que a outros cegos olhos não venhas a iluminar, pelo menos não enquanto ao meu encontro não vier.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

do latim, solitudo

solidão é, para muita gente, motivo de incômodo, de tristeza e de dor. solidão é tida como sinônimo de escuridão, é o fundo do poço, onde, para todos os lados, os olhos se perdem em sua própria cegueira, incapazes de enxergar o que está à sua volta. não há saída, não há escadas, só resta esperar até que o solidário tire o solitário do poço. que perda de tempo e de pensamentos...

o poço da solidão é para mim lugar de alegria, conforto e aprendizado. é na solidão, quando não há ninguem por perto, pelo menos não alguém capaz de me ajudar, que eu faço companhia a mim mesmo. é na solidão que converso comigo, que me compreendo, que me analiso, que cego meus olhos biológicos para tudo o que há a minha volta, pois não quero saber o que cerca o meu poço, o quero apenas! é na solidão, onde, de tanto olhar para baixo, consigo achar uma saída para o aprisionamento de mim mesmo, aperfeiçoar-me, e voltar ao convívio e me relacionar com todos, encher minha taça dos vinhos que a mim são generosamente ofertados.

embriago-me, enlouqueço, afasto-me. vou para o meu refúgio: o poço. e como uma serpente, troco minha pele e meus sentidos. e então renova-se o ciclo, e eu também.

S-1

Se ao chegar da escuridão
Vieres em meu encontro
Tua presença me fará então
Repousar em doce sono
Se à noite, ao deitar-me
Em meu leito, a mim se juntar
Tudo em volta, paraste
Durmo ao coração, o palpitar
E se ao raiar da aurora
Teu corpo não encontrar
Acalmo-me sem demora
Sei que à noite voltas a me beijar
Pois me é mais válido
Viver a contigo sonhar
Do que, nem em devaneios,
Ter tido o prazer de te amar

-

para quê amor?
para quê carinho?
para quê o afeto?
para quê beijinhos?
para quê te quero em partes
se te gosto mesmo por inteirinho?


cansei de promessas de amor!
quero sentir contigo a dor
estar condigo aonde for
na tua falta
na minha magoa
quero beber de tua água


não quero mais pensar
que sentes o que eu sinto
não quero mais que penses
que eu sei o que a ti acontece
cansei, não posso mais mentir
a verdade é que contigo quero co-sentir

amor.2

amor é ciência, amar é ser cientista na idade média, é lutar contra tudo e contra quase todos, é sustentar uma idéia que não é pensada, e sim sentida. amor é convicção e amar é dúvida. é sofrer demais por ser questionado, pressionado e cobrado por um sentimento que somente a você cabe sentir, e a mais ninguém. o amor, de amável, nada tem para conosco. o amor é pena de morte e sem direito a advogados ou júri. amar é abrir os braços ao pular de um precipício e fechar o pára-quedas. amar é sentir o que os nobres pensadores medievais sentiam ao chegar da hora do fim: a vontade humana de viver e o desejo, insano, de ser morto.

amor.1

o amor, não o exijo. as pessoas falam muito do amor como sendo o sentimento mais nobre que existe, o bom sentimento a ser compartilhado, o sentimento que deve ser transmitido. eu não necessito do amor, para ser sincero. na verdade, de mesma maneira que não o necessito, não o quero. o amor traz consigo um pesar muito grande. o amor é como a rocha em seu estado bruto, porém que nunca acaba de se lapidar. o amor que me sujeitam está mais sujeito às vontades e perspectivas de quem ama do que às condições de quem é amado. o amor é frágil demais para ser manuseado com aventura, suave de menos para que não possamos sentir as suas dores e inconstante demais para sabermos qual é o próximo passo e insustentável demais para termos a certeza de que sua chama é digna de continuar acesa.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

uau!


magnifico, maravilhoso, esplendido, incrivel são adjetivos infimos para classificar a qualidade deste grupo. conheci o grupo maravilhoso com amigos maravilhosos num fim de semana deste mes. enjoy

intensidade

"Sinceramente, não há coisa no mundo pela qual eu sinta mais ódio do que eu mesmo. Eu tenho um ódio tão grande de mim mesmo que sinto desejo de morte quando meus olhos miram minha face refletida no espelho. Eu me odeio tão intensamente quanto Hitler odiava os judeus. Me odeio demais por ser eu o responsável pelos meus fracassos, erros que cometo, coisas estúpidas que faço, pelo amor brutalmente não correspondido que sinto, pelos meus desejos reprimidos, pela minha teimosia, impaciência, idiotice, falta de capacidade. Me Odeio porque ao longo de minha vida não consegui fazer metade das coisas que quero e porque sei que, para as que faltam, provavelmente serei incapaz demais para realiza-las. Sinceramente, não há coisa no mundo pela qual eu sinta mais amor do que eu mesmo. Eu tenho um amor tão grande por mim que quero me beijar quando meus olhos miram minha face refletida no espelho. Eu me amo tão intensamente quanto Hitler amava a raça ariana. Me amo demais por ser eu o responsável pelos meus sucessos, acertos que cometo, pelas coisas sensatas que faço, pelo ódio brutalmente correspondido que sinto, pelos meus desejos realizados, minha paciência, esperança, razoabilidade, competência. Me amo porque ao longo de minha vida não consegui fazer metade das coisas que quero e porque sei que, para as que faltam, provavelmente serei totalmente capaz de realiza-las. Pois me odeio porque amo me odiar e me amo porque odeio me amar. Contraditório? Não acho. Por fim, digo enfim que sou indiferente a mim."

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intenso não? mas, no mínimo, interessante :O

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

as relações humanas...

...são como frases: devem ser bem construídas. é isso que eu penso, sabe? pois é, você já leu algum trecho, textículo ou algo do gênero escrito absolutamente sem pontuação nenhuma? eu já, e, sinceramente, é uma das coisas que me deixa bastante irritado. as palavras ficam soltas, desordenadas, o sentido se torna ambíguo, às vezes com mais de dois sentidos. tudo parece uma grande confusão, não é mesmo? ou então quando você está conversando com alguém na internet e o computador desta pessoa apresenta um problema na barra de espaços, então repentinamente você se depara com algo do tipo"aideixaeutecontaranovidadequeeuqueriatefalardesdesemanapassada..." depois disso você não sabe se ri ou se chora. eu só sei que, pelo menos quando acontece comigo, eu mal consigo chegar no meio da frase. fica cansativo, enjoativo, irritante, fatigante. bom, acho que cada sinal de pontuação representa uma coisa nas relações humanas. aqui vai a minha humilde interpretação:

- ? : muito comuns. e não demoram muito a aparecer não... acho eu que pouco tempo após iniciada a oração começam a pipocar pontos de interrogação. é natural, quando nos relacionamos com outras pessoas, surgirem dúvidas sobre elas. de todos os tipos - caráter, comportamento, intenções, orientação sexual, enfim. o homem é o único animal racional, capaz de questionar sobre as coisas da vida. e tenho que admitir, usamos desse privilégio muito, muito mesmo. talvez até demais.

- ! : o meu preferido, sem sombra de dúvidas! mas também o mais perigoso, creio eu. representam as inflamadas discussões, indagações, exclamações - por que não menciona-las? quando uma numa frase começa a tornar-se perceptível a presença de muitos pontos de exclamação, isto pode significar (e acho na maioria das vezes significa) extremos sentimentos. geralmente isso sinaliza muita felicidade, alegria, tristeza, dor, chateação, sofrimento, etcetera, etcetera. ou então, pode significar que o(s) autor(es) da frase não está(ão) sabendo muito construi-la muito bem, talvez alguns pontos ajudem. =)

- , : podem significar várias coisas. se assemelham quase que identicamente ao seu papel em frases propriamente ditas. podem significar uma breve pausa ou até mesmo para enumerar consecutivos acontecimentos que possam ocorrer em nossas vidas.

- : : é o pré-estagio de coisas as quais nós, geralmente, damos início e o pós-estágio das coisas que planejamos dar início.

- ; : assim como nas frases, representam uma pausa maior que a da vírgula e menor que a do ponto. geralmente, o que o segue não é tão agradável assim. como neste exemplo:

- descobri que a minha menstruação estava atrasada *ponto e vírgula* falei pra ele que estava grávida

- ?! : são os sustos, choques, indignações, surpresas que temos. como neste outro exemplo:

- GRÁVIDA?!

- . : representam as maiores pausas, términos. pode ser desde a pausa do sono, entre o dia e a noite, ou o fim de um casamento. são muito freqüentes, pelo menos ate a vida se encarregar de colocar um ponto final em nós mesmos.

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pois é, aprendemos na escola várias regras da língua portuguesa, vários detalhes. uma das coisas que nos ensinam lá é a como construir frases. porém, acho que antes de sabermos construir frases, devemos aprender a construir as nossas relações, para que sejam sadias e "bem pontuadas". admito que não sou muito bom nisso, espero um dia aprender a construir relacionamentos tão bem ou melhor como construo frases (e não, isso não prepotência). então este é meu recado de hoje, ótima semana a todos ^^

de um extremo à outro em tempo recorde.

eu tenho a incrível capacidade de passar de dois sentimentos extremos em questão de milésimos! como eu já falei aqui (acho que há uns 2 postes atrás), eu descobri que gosto muito de cozinhar, acho extremamente relaxante, quer dizer, pelo menos na maioria das vezes! pois é, ontem vivi duas situações, digamos, que mexeram bastante com meu emocional =).
primeiro eu acessei o SiSU (sistema de seleção unificada) e vi que de acordo com a nota de corte que o sistema disponibilizava ontem à noite, faltando 2 horas para o fim das inscrições, para o curso de minha escolha, eu já estava praticamente aprovado, dificilmente sairia das vagas! nossa, fiquei muito muito feliz!! ai decidi contar com a vitória - e não, não é ai que chega o outro extremo dos meus sentimentos - pois tinha sido aprovado na minha primeira tentativa de vestibular, cursando o 2º ano, na universidade que tem as notas de corte mais altas do nordeste e uma das mais altas do brasil e o melhor de tudo: para a minha recente paixão: Gastronomia!
então, pra comemorar minha doce aprovação, decidi cozinhar um macarrão ao molho branco, que delícia! fui pesquisar uma receita de molho branco na internet e decidi seguir à risca o que estava escrito no site. então fui lá, todo contente cozinhar o macarrão da vitória. bom, o macarrão ficou perfeito, pegou o ponto certinho! aí a besta aqui foi cozinhar o molho, pensando que ia ser rápido, instantâneo, praticamente. o caso todo foi que na receita estava escrito que era pra colocar a farinha de trigo antes do leite, e não o contrário. resultado: o meu molho branco ficou meio... cancerígeno - cheio de tumores.
meu deus, que tristeza! aí ferrou com tudo, né? eu me desesperei, ai joguei o molho fora e decidi usar aqueles molhos de tomate instantâneos. resultado final: coloquei molho de menos, o macarrão ficou insosso e grudento, já que eu deixei o macarrão descansando tanto tempo, que ele gostou e dormiu, e o pior: os fios do macarrão, como são muito amigos, decidiram dormir juntinhos, agarradinhos, de conchinha. lindo, não?
enfim. eu só sei que no final das contas eu tava desconjurando o mundo todo com a desgraça do macarrão que eu tinha feito. passei da extrema felicidade ao extremo ódio por ter falhado justamente lá; na cozinha! enfim, hoje estou melhor. descobri que de fato passei e estou muito feliz com isso. quero focar nas coisas boas, como escrever aqui. agora tô indo, até o próximo, ótima semana!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

refletida reflexão

eu estava aqui perambulando pelo mar da internet, vendo algumas coisas. agora e alguns dias atrás também. tem muita gente buscando por muitas respostas sobre muitas coisas, é incrível! tem sempre alguém querendo encontrar qual é o pior sentimento, o melhor sentimento, a pior atitude, a melhor atitude, o melhor remédio, o pior veneno, enfim. o ser humano sempre foi, é e sempre será extremamente curioso. mas estava eu cá com meus botões e pensei: por que cargas d'água o mundo é tão incompreensivo? sério, por que será? eu acho que esta é a coisa autoexplicativamente/auto explicativamente/auto-explicativamente (sei la como escreve isso!) mais dificil de se compreender. por que as pessoas tem tanta dificuldade de se pôr no lugar das outras e tentar, nem que seja por um instante entender de real modo o que se passa na mente de outrém? por que mesmo aquelas pessoas que pregam o amor, a paz, a fraternidade, a comunhão, mesmo aquelas tem tanta dificuldade de compreender a situação de outra pessoa e escolhem o caminho mais fácil - o do julgamento, da pré-opinião, do pré-conceito? eu acho que é porque nós, no geral, somos extremamente vulneráveis, extremamente mesmo! acho que inconscientemente temos medo de ficarmos aflitos ao tentarmos entender a raíz daquele comportamento que aos nossos olhos parece imcompreensível, acho que temos medos de sermos afetados ou até mesmo de nos tornarmos parecidos ou iguais àquelas pessoas por nós incompreendidas. eu, mesmo, estou aprendendo (e creio que não seja tardiamente) a me colocar no lugar das outras pessoas. e acho que esta reeducação é uma das poucas - senão a única - em que começamos com as situações mais extremas e depois partimos para as mais corriqueiras. afinal, na sociedade extramamente igualitária e humanista que estão querendo formar nos dias de hoje, está se tornando muito mais fácil olhar para um criminoso ou um marginal e pensar "mas e a sua infância? que fatos ocultos ocorreram para que o levasse a uma situação dessas?" ou mesmo olhar para um homossexual e seguir e a mesma linha de raciocínio, não é mesmo? aliás, falando nisso, a entrada (e saída, agora) daquela participante transexual no big brother me intrigou bastante. não sei é certo ou errado, ainda tenho que pensar muito, refletir muito a respeito para chegar a uma conclusão, mas eu sinceramente não teria a coragem para entrar em um programa onde você é assistido 24 horas por dia e ainda é submetido à um julgamento extremamente árduo da parte de todo o Brasil se estivesse no lugar dela, sendo submetido à uma cirurgia deste porte, que vai contra tudo e contra todos, até mesmo contra as leis da natureza. enfim, acho que tá se tornando mais fácil olhar pra esses casos e tentar entender o por quê das coisas. pelo menos mais do que olhar para um adolescente fazendo birra e, nisso, tentar se perguntar "mas por que ele/a ficou assim? o que houve no passado?". Acho que muito dificilmente alguem ja se perguntou isso em uma situação dessas, por que afinal, adolescente é sempre um pé-no-saco, né? Mas eu realmente não sei, aliás, tou achando que vou ser muito mais incompreendido do que compreendido depois dessa postagem, mas é a vida. Bom, e coloquei esse título na postagem pq primeiro, é um reflexão (dã), e, segundo, para que possamos entender melhor os outros, devemos parar de ver nelas o reflexo do que NÓS somos, e sim devemos tentar quebrar o espelho que várias vezes colocamos na frente dos outros querendo ver nós neles. Devemos tentar ver ELES, eles de fato, neles, porque somente assim conseguiremos alcançar a compreensão no seu pleno (ou quase) sentido! Bom, eu estou tentando fazer isso aos poucos, convido você a fazer também. Creio que seja válido. Agora tou indo dormir, já passou de minha hora, um beijo a todos!
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E não me entendam mal!! ^^

I'm back, baby \,,,/

êê, voltei. sim, vento. você que lê meu blog, seguidor fiel, eu voltei! e agora - já que estou de férias - com, no mínimo o triplo do tempo que tinha antes. admito que tinha tempo suficiente pra passar aqui e dar umas postadas básicas, mas a preguiça estava me consumindo loucamente. enfim, mas pq eu decidi voltar a postar? na verdade nem eu sei direito, mas creio que seja pelo fato de, subitamente, ver que 1 milhão de amigos/conhecidos meus deicidiram criar blogs. pois é, acho que foi por isso. não pelo quê eles estão escrevendo, mas o por quê disso, o qual tem toda uma explicação filosófica-psicológica de acordo com as teorias freudianas e marxianas na qual de fato não quero me aprofundar! enfim, tenho muitas novidades! agora sou uma pessoa econômicamente ativa, ê! siiim, passei no árduo e doloroso (rs) processo de entrevista e seleção do meu curso de inglês (o qual não cabe ter o nome citado aqui) e agora vou poder transmitir meus conhecimentos da língua adquiridos ao longo de sete demorados (mas admito, maravilhosos!) anos. enfim, estou muito empolgado, mas ainda porque eu sinto que, de alguma maneira, esse ano vai ser super bom e inesquecível (e que assim Deus queira). descobri que já posso começar a estagiar e, mesmo não sendo em minha área, eu acho ótimo, gosto de conhecimento. também estou aprendendo a cozinhar quitutes maravilhosos, coisa que me satisfaz tremendamente no físico e na mente. enfim, tem muitas coisas boas pra contar, espero escrever muuuuuuuuuuito esse ano, adoro escrever! peço a Deus que ele nunca me tire esse gosto, pq me dará um desgosto danado! :P
enfim, acho que a postagem tá acabando por aqui, espero que quando eu acabe de postar essa, venham mais umas cinco idéias na mente e poste again, again e again! enfim é isso. tenham todos uma ótima semana!