quinta-feira, 28 de abril de 2011

amor.1

o amor, não o exijo. as pessoas falam muito do amor como sendo o sentimento mais nobre que existe, o bom sentimento a ser compartilhado, o sentimento que deve ser transmitido. eu não necessito do amor, para ser sincero. na verdade, de mesma maneira que não o necessito, não o quero. o amor traz consigo um pesar muito grande. o amor é como a rocha em seu estado bruto, porém que nunca acaba de se lapidar. o amor que me sujeitam está mais sujeito às vontades e perspectivas de quem ama do que às condições de quem é amado. o amor é frágil demais para ser manuseado com aventura, suave de menos para que não possamos sentir as suas dores e inconstante demais para sabermos qual é o próximo passo e insustentável demais para termos a certeza de que sua chama é digna de continuar acesa.

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